Museo Nacional de Artes Visuales

Sifón, 1954
Espínola escandalizó en 1954 a la Comisión de Bellas Artes cuando envió al Salón Nacional la pintura de un inodoro (que era el de su propio baño). Sobre el color negro del fondo aplicó un cepillo "de la misma manera en que la garlopa descubre las vetas de la madera". De ese modo quiso conseguir un gris por sustracción; incorporando líneas blancas provocadas por el raspado sobre la pintura negra, ya seca. Toda la obra es un continuum dónde los tubos sanitarios semejan vísceras e intestinos al borde de la evidencia escatológica. Es necesario agregar que la temática con artefactos sanitarios domésticos (más allá del célebre urinario de Duchamp, presentado en 1917) no era tan usual por entonces.

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Siphon, 1954
In 1954, Espínola shocked the Fine Arts Commission when he submitted a painting of a toilet, which happened to be the one in his own bathroom, to the National Salon. On the black background, he used a scrub brush "in the same way that the hand plane uncovers the grain of the wood", in his own words. In this way, he wished to achieve a gray by subtraction, incorporating white lines caused by scraping the already dry black paint. The entire work is a continuum where the plumbing pipes resemble viscera and intestines reminiscent of eschatological evidence. It worth adding that the theme of domestic plumbing fixtures was not common at the time, with the exception of the famous Duchamp urinal exhibited in 1917.

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Sifão, 1954
Espínola escandalizou, em 1954, a Comissão das Belas Artes quando enviou ao Salão Nacional a pintura de um vaso sanitário, que aliás era o do seu próprio banheiro. Sobre a cor preta do fundo aplicou a escova, "da mesma maneira em que a garlopa descobre as veias da madeira". Desse modo, ele quis obter um cinza por subtração, incorporando linhas brancas provocadas pela raspagem sobre a pintura preta, já seca. Toda a obra é um continuum no qual o encanamento sanitário simula vísceras e intestinos no limite da evidência escatológica. É preciso dizer ainda que a temática com artefatos sanitários domésticos, além do memorável urinol de Duchamp, apresentado em 1917, não era frequente naquele tempo.

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